domingo, 6 de dezembro de 2009

Invenções de Chuck Berry - Parte 02

Ontem eu peguei 3 documentários da Discovery Channel pra assistir: sobre o Vaticano, o Senhor dos Anéis e Roma antiga.
Ok, ok, depois de passar um ano assistindo somente à nata do cinema, diretores consagrados, depois de aprimorar o olhar e etc é normal começar a achar defeitos em produções mais amadoras (sofri horrores pra assistir o primeiro Evil Dead), mas esses três documentários que assisti ontem, desculpe o comentário, são uma desgraça. O único que valeu mesmo foi o do Senhor dos Anéis, devido à pesquisa, o resto... 90 minutos só mostrando a consagração de cardeais. Parece até que os caras chegaram no Vaticano e disseram "E aí?", "Bem, vamos ver o que achamos e vamos fazer um filme de uns 90 minutos".
Planos que somente aspiram à beleza, entrevistas que não agregam muita coisa, imagens repetitivas e cansativas...

Logicamente, meus caros leitores (se é que alguém lê esta MERDA!), que senti a mão de nosso fiel tio Chuck aí. Não é possível uma coisa tão preguiçosa ir à venda desse jeito. Acho que vou começar a incentivar meus colegas de turma da faculdade a venderem seus trabalhos. Enfim.

Concluo, através desta, que...

Chuck Berry produz documentários para a Discovery

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Invenções de Chuck Berry - Parte 01

Logicamente, como todo artista, Chuck Berry tinha o ego exaltado. É regra que todo artista de verdade possua um mínimo de excentridade.
Escravo dessa condição Chuck Berry foi levado a inventar coisas, idéias e soluções a fim de deixar sua marca no mundo.

A partir de hoje estarei mostrando algumas das maiores invenções de Chuck Berry, a personificação da preguiça.

Invenções de Chuck Berry

  • Chuck Berry inventou a preguiça;
  • Chuck Berry está de alguma forma relacionado, física ou mentalmente, a todos os preguiçosos do mundo;
  • Chuck Berry inventou a frase "Só mais 5 minutinhos..." que sempre acaba por nos foder num dia importante;
  • Chuck Berry inventou os riffs, que são repetições intermináveis de um trecho específico ao longo da música;
  • Chuck Berry inventou o punk rock;
  • Chuck Berry inventou os feriados extendidos;
  • Chuck Berry inventou o controle remoto;
  • Chuck Berry inventou o câmbio automático nos automóveis;
  • Chuck Berry inventou o chinelo, porque achava frustrante ter de amarrar o tênis;
  • Chuck Berry é dono da All Stars, por isso todos os modelos são idênticos;
  • Chuck Berry é o pai do Jaiminho;
  • Chuck Berry inventou os sucos de pózinho;
  • Chuck Berry inventou o Google;
  • Chuck Berry idealizou o Google Translator;
  • Chuck Berry, por preguiça de aprender HTML, inventou o blogspot;
  • Chuck Berry inventou um jogo chamado "Tetris".

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Por que Chuck Berry?

Muitos de vocês devem estar se perguntando: "Ei, que história é essa de 'O Homem Mais Preguiçoso Que Já Existiu'?" O cara é um mito, um dos grandes nomes não só do rock and roll mas também um dos guitarristas mais citados em artigos especializados.
Bom, devo informar ao leitor cético que não só partilho de sua opinião como sou um grande entusiasta do estilo de Chuck Berry. Fui e ainda sou um dos maiores fãs do incomparável Chuck, tendo tocado muitos de seus cativantes riffs por bandas que passei.

É exatamente nessa admiração doentia que me toquei daquilo que me refiro neste blog.

Procurando conhecer mais sobre a história do guitarrista, comprei um álbum duplo, edição de colecionador. "Chuck Berry and His Greatest Hits". Só pelo nome originalíssimo senti vontade de comprar.

O encarte era lindo. Fotos de quando ele era jovem e tinha cabelo (mostrei isso ao meu professor de História da Fotografia, ele pediu demissão no dia seguinte. Motivo - o registro não batia com as datas normalmente atribuídas ao surgimento da primeira máquina fotográfica).
Enfim, a menina dos olhos de qualquer ávido fã de Chuck Berry.
Sentei-me num quarto escuro, confortável. Estava sozinho em casa. Liguei meu super home-theater de 150W, sub-woofer do caralho, pleno sabadão. Que se fodam os vizinhos.
Aos poucos fui retirando o CD do invólucro, com a mesma delicadeza que se teria com uma virgem insegura. Admirei o pequeno disco de acrílico banhado a laser enquanto este reluzia todas as cores do espectro sobre sua superfície polida.
Que emoção senti ao colocar o disquinho no gigantesco aparelhão. Achei que infartaria ali mesmo.

Ouvi a primeira música. Nítida como cristal. Nada de pipoco como na época dos bolachões. Ouvi a segunda. Na verdade nem tinha percebido que tinha passado pra segunda, mas beleza. E nem pra terceira. Nem pra quarta. Quando chegou na nona pensei que o aparelho ou o disco estivessem dando pau. Verifiquei. Não, não estava. "Início de carreira é assim mesmo". Coloquei o segundo CD. As mais famosas.
Johnny B. Good, Roll Over Bethoven, Rock and Roll Music, Ding-A-Ling, etc.

Pois é, caros leitores. Não preciso repetir aquilo que suas mentes já adivinharam. Nem terminei de ouvir tudo enjoei.
De certa forma me decepcionei muito com o Sr. Chuck. Mais ainda comigo mesmo. E sabe o porquê? Porque eu tive a moral de gastar R$300,00 num álbum cujas músicas eram totalmente iguais, cópias sobre cópias de umas sobre as outras. Riffs exatamente iguais, músicas com a mesma batida, mesma estrutura, mesmo refrão. O cara só mudava o tom!
E o pior de tudo! Aquele lixo fez sucesso. E ainda faz! Faz e idiotas como eu continuam a comprar essas porcarias mais e mais, a preço de diamante.

Não sou contra Chuck Berry. Muito pelo contrário: adoro o negrão.
Mas depois desse evento não tenho como não ver mais a verdade.

Chuck Berry é o cara mais preguiçoso do mundo.